Bem ou mal, tudo o que aqui está escrito é da autoria de naomedeemouvidos, salvo citações e/ou transcrições devidamente assinaladas; pontualmente, um texto ou outro baseiam-se em lendas ou histórias conhecidas.
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Dizem que é um dos mais belos países do mundo. Nem sempre gosto de superlativos, e tendo a reconciliar-me – em imposta (embora, justa) penitência – com Portugal de quase todas as vezes que me escapo além-fronteiras. Mas, encantei-me com a costa da Croácia. Quase tanto quanto me irritei com os croatas. De Porec a Dubrovnik, saindo de Zagreb. Tropecei, quase por inadvertido acaso, na belíssima capital eslovena e perdi-me de amores e inquieto espanto por entre os insolentes caprichos dos lagos Plitvice, um cenário irreal de cores vibrantes e atrevidas capaz de me confundir os sentidos; suave e agreste, apaziguador e intempestivo, recatado e lânguido, uma provocação constante, frenética, despudorada.
Emocionei-me com o canto Klapa que, num delicioso e improvável momento de inspiração e generosidade imensa, o grupo de amigos resolveu partilhar com alguns turistas mais distraídos da amálgama feroz e ansiosa. Há, realmente, horas de bem-aventurança (obrigada, mais uma vez; hei-de cá voltar para tentar substituir a imagem pelo vídeo que gravámos).
Lamento ter de fazer férias em Agosto; agradeço o privilégio de poder dispor desse tempo, se assim é, para viver para além de mim. Se pudesse, viajava um ano inteiro, pelo menos, por todos os cantos do mundo, até me esgotar de assombros.
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