Bem ou mal, tudo o que aqui está escrito é da autoria de naomedeemouvidos, salvo citações e/ou transcrições devidamente assinaladas, embora, alguns textos "EntreLetras" se baseiem em lendas ou histórias conhecidas.
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Donald Trump é um energúmeno. Inaugurou a forma mais nojenta de fazer política nos tempos modernos, com a insuportável complacência de uma massa de gente acéfala e igualmente desprezível, a começar pelos republicanos que permanecem, maioritariamente, em silêncio perante a escalada de violência do homem que escolheram para os representar.
Em equipa que ganha não se mexe e, no momento, ganha o homem que normalizou, no ocidental mundo evoluído, o insulto pessoal como forma sobranceira e eficaz de estar na política. Os ditadores mais miseráveis, passados e presentes, estariam, estarão orgulhosos, invejosos, enquanto os futuros vêem o caminho livre para replicar, sem limites ou fingidos pudores, a receita poderosa. Estranha-se, entranha-se, aceita-se, promove-se até já não ser necessário impor: a multidão sedenta, cordeira, fará o resto. "Eu tentei parar, comecei a falar muito depressa, eu condeno, mas o cântico era muito forte, senti-me um bocadinho mal com isso, mas comecei a falar muito depressa, eu não disse isso, eles é que disseram, eu não concordo, não, se se ouvir com atenção não vai achar isso; já agora, por que é que lhe deram o Nobel?, incrível!"
Já não é só ridículo. É abjecto. É perigoso.
Idade - Tem dias.
Estado Civil - Muito bem casada.
Cor preferida - Cor de burro quando foge.
O meu maior feito - O meu filho.
O que sou - Devo-o aos meus pais, que me ensinaram o que realmente importa.
Irmãos - Uma, que vale por muitas, e um sobrinho lindo.
Importante na vida - Saber vivê-la, junto dos amigos e da família.
Imprescindível na bagagem de férias - Livros.
Saúde - Um bem precioso.
Dinheiro - Para tratar com respeito.
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