Bem ou mal, tudo o que aqui está escrito é da autoria de naomedeemouvidos, salvo citações e/ou transcrições devidamente assinaladas, embora, alguns textos "EntreLetras" se baseiem em lendas ou histórias conhecidas.
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Acho que é, também, um acto de inteligência respeitarmos o discernimento e seriedade de opiniões contrárias às nossas. E – para que conste e não restem dúvidas – refiro-me a opiniões, e não à manipulação de meias-verdades, “factos alternativos” e outras imbecilidades que muitos pretendem impor como direito a dizer todas as baboseiras que lhes apeteça, como a negação banal (e perigosa, mas a quem é que isso interessa?) de evidências científicas e outras coisas do género que, de momento, não vêm ao caso.
Habituei-me, por isso, a respeitar Adolfo Mesquita Nunes, mesmo não concordando sempre com a sua opinião e não partilhando da sua “côr” política, como é costume dizer-se. É, por isso, com alguma desilusão que o vejo aceitar o cargo de administrador não-executivo numa empresa como a Galp.
Será uma inevitabilidade. Parece difícil os políticos manterem-se afastados das empresas próximas do regime. É aquela porta que não pára, nunca, de girar entre o poder político e o poder empresarial e a que, aparentemente, nenhum político está imune.
Adolfo Mesquita Nunes tem, como disse o próprio, todo o direito de aceitar o cargo para que foi escolhido. Referiu, aliás, que o seu “projecto de vida não passa exclusivamente pela política”. Era o que mais faltava que não o pudesse fazer. Só é pena. E pressionado ou não, acabou por se demitir do lugar de vice-presidente do CDS. Suponho que era o mínimo. Claro que, como habitualmente, alguns dos que estão ao seu lado não veriam incompatibilidades caso Mesquita Nunes decidisse manter-se nos dois cargos; essas mesmas incompatibilidades que se denunciam, afoitamente e com escândalo, quando os protagonistas estão do outro lado da bancada. Enfim, o inevitável normal que nos leva sempre a pensar – quiçá, injustamente – que os políticos são todos iguais. Mesmo quando pareciam diferentes.
Espero estar a ser profundamente injusta.
Idade - Tem dias.
Estado Civil - Muito bem casada.
Cor preferida - Cor de burro quando foge.
O meu maior feito - O meu filho.
O que sou - Devo-o aos meus pais, que me ensinaram o que realmente importa.
Irmãos - Uma, que vale por muitas, e um sobrinho lindo.
Importante na vida - Saber vivê-la, junto dos amigos e da família.
Imprescindível na bagagem de férias - Livros.
Saúde - Um bem precioso.
Dinheiro - Para tratar com respeito.
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