Bem ou mal, tudo o que aqui está escrito é da autoria de naomedeemouvidos, salvo citações e/ou transcrições devidamente assinaladas; pontualmente, um texto ou outro baseiam-se em lendas ou histórias conhecidas.
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Trabalhadores da PT organizaram uma manifestação e levaram a cabo uma greve como formas de protesto contra um “despedimento encapotado” de que acusam (ou, pelo menos, suspeitam de) a empresa Altice.
A Altice jura a pés juntos que não tem qualquer plano de despedimento colectivo. Aliás, o seu co-fundador, Armando Pereira, queixou-se, com o ar mais pueril de que foi capaz, da pouca importância que o nosso Governo atribui ao investimento que o grupo faz em Portugal. Mas, não importa, porque vão continuar a fazer!, prometeu o Armando, destemido e entre mais um queixume: parece que o nosso Governo não gosta “deles”…
A mim, o que me parece é que os trabalhadores da PT têm motivos para se mostrarem receosos e desconfiados. O que fez a Altice, quando comprou a Cabovisão? O que fez a Altice, quando comprou a Oni? Parece-me que, já nessa altura, muitas notícias davam conta de despedimentos, de redução de salários, de perda de benefícios, etc. Afinal, não foi Patrick Drahi que afirmou que não gosta de pagar salários e paga o mínimo que puder? É, por isso, de esperar que quando ele acha que há pessoas “muito bem pagas”, tenha a tentação de lhes querer reduzir o salário e outras benesses. Resta saber o que é que para este milionário, que possui “ambitious dreams” e quer ter subordinados e não ser subordinado (o que é perfeitamente legítimo, diga-se), significa ser muito bem pago…
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