Bem ou mal, tudo o que aqui está escrito é da autoria de naomedeemouvidos, salvo citações e/ou transcrições devidamente assinaladas; pontualmente, um texto ou outro baseiam-se em lendas ou histórias conhecidas.
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As borboletas-monarca não gostam do Inverno. No início do Outono, migram para o México e, aparentemente, a sua chegada coincide com o período de celebração do Dia dos Mortos há tempo suficiente para que as magníficas borboletas mereçam fazer parte da cultura local. São recebidas em festa. Pelo menos para as crianças, as exuberantes borboletas-monarca representam as almas dos mortos que os vivos atraem com as flores perfumadas que depositam nas campas dos seus, dos que já partiram. Fiquei a sabê-lo por acaso, entre alguns afazeres e inúmeros zappings, até tropeçar num dos episódios do programa "One Strange Rock", do National Geographic.
Lembrei-me de que o meu filho - a quem a morte sempre suscitou uma curiosidade imensa, com que eu nem sempre soube como lidar sem aflição - tem uma espécie de teoria sobre essa coisa da reencarnação de que ouviu falar mas não sabe, ainda, se acredita. Mas acredita em almas. Em alma.
Hei-de falar-lhe das borboletas-monarca. Talvez comece por lhe mostrar aquela fotografia, lá em cima, que tirei da galeria do "The Guardian". Ou, então, o tal episódio de “One Strange Rock”. Encontrei parte dele aqui. Não está legendado em português, mas é possível que não seja necessário.
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